Como em um piscar de olhos, vimos o coronavírus fazer nossos hábitos mudarem brutalmente. Apoiados na esperança de que o problema nunca chegaria em nossas vidas, vimos o exemplo dos outros países, mas não nos preparamos. Aquela velha e ingênua crença de invencibilidade. Nossa geração foi – até então –, agraciada por nunca ter sofrido mudanças tão exponenciais em um curto espaço de tempo. Isso nos dava uma falsa certeza de que, dia após dia, tudo estaria da mesma forma, dentro da nossa zona de conforto.
As crises são grandes reveladoras da verdade, elas expõem os pontos fracos de uma pessoa e também dos negócios, aceleram o processo de deterioração do que já estava condenado. Aceite, pois a renovação faz parte da natureza. Aos que não tiveram sua vida pessoal retalhada pelo Covid-19, eu diria que foram acometidos pela boa sorte.
O que aprendi até aqui é que nenhum plano de negócios sobrevive ao primeiro contato com as verdadeiras adversidades que nos pegam de surpresa. Ninguém em plena consciência apontaria como fraqueza algo que afetaria toda uma cadeia comercial, abrangendo clientes, parceiros e fornecedores. Entretanto, vale muito uma reflexão profissional: daqui para frente, como você pode minimizar os riscos do seu negócio no pós-Covid-19?
- Tenha um fundo de reserva de no mínimo 3 meses para eventualidades;
- Atenda às expectativas do seu consumidor de forma offline e online;
- Resolva o problema do seu cliente de forma profunda, torne-o dependente do seu produto/serviço;
- Nunca coloque todos os ovos na mesma cesta, diversifique seus produtos/serviços;
- Desenvolva duas frentes: a principal, que é com a qual você ganha dinheiro hoje; e a secundária, que é a que quebrará a principal;
- Construa um modelo de trabalho horizontal, onde todos possuam as mesmas responsabilidades e benefícios.
Em tempos de transformações geradas pela pandemia do coronavírus, devemos estar abertos a mudanças e adaptações para o novo mundo que está por vir. Crie um novo futuro, mudando a sua perspectiva de acordo com os acontecimentos. Não dá mais para procrastinar, essa é a nossa grande oportunidade para nos reinventarmos como pessoas, sociedade e negócios.